sexta-feira, 13 de março de 2015

A Batalha do Labirinto

O terceiro volume da série Percy Jackson e os Olimpianos foi incrível. A partir dessa conclusão, senti que o quarto volume seria tão incrível quanto. Será?!

Nesta aventura, a grande batalha entre os deuses e Cronos está muito próxima de acontecer. O tempo está se esgotando e o acampamento, o lar protegido dos semideuses, pode não ser mais tão seguro quanto se imaginava. Percy embarca com sua galera pelo Labirinto, a fim de encontrar Dédalo e convencê-lo a não entregar a Luke o fio de Ariadne, para que não seja usado como guia para o ataque ao Acampamento Meio-Sangue.

A história começa como as outras, com Percy em uma nova escola, mas com os mesmos problemas. O menino é um ímã de monstros. Com a destruição parcial da escola, vai pro Acampamento Meio-Sangue. Durante uma das atividades do acampamento, ele acaba descobrindo uma entrada para o famoso Labirinto de Dédalo, e, a partir disso, temos um elemento interessante para a história.
Infelizmente, a trama acaba por ser só mais uma história envolvendo Percy. É uma historinha legal, mas que não envolve tanto quanto as outras. O "mau uso" do labirinto acaba prejudicando esse aspecto, e dando a impressão de que o conteúdo é mais para passar o tempo até o final da história.
Engana-se quem acha que tudo ali é em vão. Não. Os acontecimentos podem até não ser tão bacanas, mas são importantes para o final desse arco da história e, incrivelmente, casa bem com a mitologia. O autor soube usar a mitologia com a história de seu livro, rendendo uma boa conexão entre elas, porém, ele peca no que deveria ser a Batalha do Labirinto.
Acredito que o que mais me chateou, foi a dita batalha. As reviravoltas dentro do labirinto até que eram legais, mas o ápice do livro acabou ficando sem graça, perdendo todo o clímax da história. Ficou bem sem sal. O autor tinha em mãos um grande aliado e poderia ter feito algo muito melhor, infelizmente, não foi bem aproveitado.
Em uma comparação com o livro anterior, A Maldição do Titã, este ficou muito inferior, pois não conseguiu criar um bom final, uma boa batalha. Acho que se o livro se chamasse "O Fio de Ariadne" eu não teria me decepcionado com o final.
Contudo, o livro está bem amarrado. As pontas soltas são conectadas e alguns acontecimentos vão impactar no futuro. O desenvolvimento de Nico Di Angelo é o melhor do livro. Rachel também é uma personagem que tem muito potencial. Grover tem mais uma vez a chance de procurar por Pã.
O humor, característico desses livros, está presente, mas um tanto sutil, afinal, desde o livro anterior, o clima está ficando mais pesado, a coisa ali tá ficando complicada.
No fim das contas, foi uma leitura razoável. Adorei os outros livros, mas este não me agradou tanto. Pra você, foi uma boa leitura? Conte-nos!
Até a próxima página!

*imagens retiradas da internet.

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